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sábado, 15 de março de 2008

Odontologia_ Câncer garganta /sexo oral _Estomatologia

Sexo oral pode aumentar o risco de câncer de garganta, alerta estudo


Um vírus comum, cuja transmissão é atribuída à prática do sexo oral, é a causa de um raro tipo de câncer de garganta encontrado tanto em homens quanto em mulheres, revelaram cientistas americanos nesta quarta-feira.

O estudo é o primeiro a provar o elo entre o papilomavírus humano ou HPV - a principal causa de câncer de útero - e o câncer orofaringeal, segundo um artigo publicado que será publicado na edição de quinta-feira do New England Journal of Medicine.

Cientistas da Universidade Johns Hopkins, em Maryland, que estudaram 100 homens e mulheres recém-diagnosticados com a rara malignidade e 200 pessoas saudáveis, descobriram que uma cepa comum de HPV - a HPV 16 - foi encontrado em 72% dos tumores.

Os pacientes cujas amostras de sangue ou saliva indicaram infecção anterior por HIV se revelaram 32 vezes mais propensos a desenvolver o câncer orofaringeal, que atinge a garganta, as amídalas e a parte posterior da língua.

Aqueles que praticaram sexo oral com mais de seis parceiros se revelaram 8,6 vezes mais propensos a desenvolver câncer causado por HPV.

Os números apontam a infecção por HPV como o maior fator de risco para este tipo de câncer, derrubando teorias anteriores que culpavam o hábito de fumar um maço por dia durante 20 anos ou o consumo intenso e regular de álcool por 15 anos.

"É importante para os trabalhadores da área da saúde saber que as pessoas que não têm os fatores tradicionais de risco, como o tabagismo e o consumo intenso de álcool, podem, contudo, desenvolver câncer orofaringeal", disse Gypsyamber D'Souza, co-autor e cientista assistente da pesquisa.

A maioria das infecções por HPV apresenta pouco ou nenhum sintoma, mas um pequeno percentual de homens e mulheres que se infectam com as cepas de "alto risco" ou cancerígenas, como o HPV 16, podem desenvolver câncer.

No entanto, os cientistas disseram que não há razão para pânico.

"As pessoas deveriam ser tranqüilizadas, sabendo que o câncer orofaringeal é relativamente incomum e que a maioria esmagadora das pessoas com infecção oral por HPV provavelmente não desenvolverá câncer de garganta", disse a autora do estudo, Maura Gillison.

Os cientistas ainda estão intrigados em porque algumas pessoas simplesmente não notam o vírus, enquanto outras ficam doentes, mas eles insistem em dizer que há boas razões para se acreditar que ele seja transmitido via sexo oral.

Vacina

O HPV pode ser encontrado na saliva, no sêmen e na urina, mas tem uma afinidade particular com as células da mucosa do pênis e da vagina.

Os cânceres orais vinculados ao HPV estão em ascensão nos Estados Unidos desde 1973, uma tendência que pode ser explicada, em parte, pela popularidade do sexo oral entre adolescentes americanos, explicaram os autores.

Eles recomendaram que, à luz da incidência crescente de câncer, as autoridades deveriam considerar programas para vacinar rapazes e moças contra algumas das cepas mais perigosas de HPV.

Em outro estudo publicado no mesmo periódico, os cientistas atestaram a eficácia da Gardasil, a primeira vacina contra o câncer de colo de útero, comercializada desde 2006.

A vacina, fabricada pelo laboratório americano Merck, demonstrou ser quase 100% eficaz contra as cepas 16 e 18 do papilomavírus humano (HPV), causadoras de 70% dos tumores cancerosos uterinos.
(AFP)

UOL Ciência e Saúde

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