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sexta-feira, 20 de março de 2009

PROJETO _ ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA COLETIVA _ CIDADE: ÁGUAS VERMELHAS- MG

Supervisor e Idealizador : Dr. Márcio Oliveira Lara – Clínico – Geral / Odontopediatra

Provedor : Prefeitura Municipal de Águas Vermelhas

Coordenação : Secretaria Municipal de Saúde de Águas Vermelhas

Título : Sorriso Brilhante

Objetivos :

O programa odontológico em escolares tem como objetivo a saúde bucal dos mesmos, dentro dos critérios de prioridade relativa, considerando-se os problemas em termos gerais e específicos da saúde pública.
A obtenção da saúde bucal é o resultado final, nesta área de ação, o qual só é conseguido através de etapas sucessivas, quando são alcançados determinados objetivos específicos (tratamento preventivo e tratamento recuperador).
Todo o serviço deverá seguir uma linha centrada em pressupostos filosóficos básicos, através de uma filosofia preventiva expressa por meio da prevenção primária e do tratamento precoce; tendo em vista :

a- Identificar as doenças e necessidades em saúde bucal de escolares de 5 a 14 anos através da prevalência e incidência.
b- Determinar a gravidade das doenças bucais (cárie e gengivite) nos escolares de 5 a 14 anos.
c- Subsidiar o planejamento das ações de saúde bucal.
d- Assegurar o processo de avaliação das ações estabelecidas e averiguar a eficácia e eficiência das medidas adotadas.
e- Adotar medidas preventivas pré-estabelecidas em escolares de 5 a 14 anos, localizados em escolas da rede pública de ensino.

Justificativas :

De uma forma geral, o quadro epidemiológico de Saúde Bucal no Brasil, caracteriza-se pela alta prevalência de cárie dentária; por um número preocupante de indivíduos portadores de doença periodontal; por um contingente enorme de pessoas parcial ou totalmente desdentadas; pela ocorrência significativa de câncer bucal, e de más-oclusões.
Estes problemas decorrem, por um lado, do desrespeito ao direito à cidadania, das precárias condições de vida da população, da alimentação deficiente, da falta de informações, etc.; e por outro lado, da ausência de efetivas políticas públicas de interesse popular, fato este que gera um sistema de atenção à saúde inadequado, mutilador e cujo acesso à população é extremamente limitado.
Localizada dentro da região norte de Minas, o município de Águas Vermelhas foi qualificado entre outros municípios mineiros pelo Ministério da Saúde em situação crítica devido à seca que assola a região, tendo como consequência as carências nutricionais.
Apesar da situação desfavorável, mencionada anteriormente, faz se necessário adoção de medidas para as melhorias de saúde da população e dentre elas a saúde bucal.
Deve-se buscar a participação efetiva da comunidade envolvida em todos os níveis e momentos do programa.
Em Águas Vermelhas ,o atendimento será especialmente com escolares, com procedimentos coletivos e individuais, seguindo normas e orientações do SUS, tendo como justificativas:

1- A saúde é um direito / dever de cidadania e um dever do estado.
2- A alta prevalência de cárie dentária como também da grande destruição e perda precoce de elementos dentários em escolares.
3- A profissão é um meio e atividade, e como tal não se basta a si mesma, pois é um instrumento do bem-estar social, que existe em função das necessidades da comunidade envolvida .
4- Não se deve tratar somente das sequelas, mas sim e principalmente através de uma atitude essencialmente preventiva independentemente do tratamento realizado.

Finalidades / Metas :

Mudar o quadro da prevalência da cárie dentária em escolares da área urbana de 05 a 14 anos de idade, bem como racionalizar o consumo de açúcares como mudanças de hábitos alimentares em casa e no lanche escolar e motivar a higienização bucal.

Sociedade alvo :

A população alvo deste programa compreenderá crianças e adolescentes de 05 a 14 anos das escolas estaduais Cel. José Venâncio de Souza e Esperidião Ferreira de Oliveira e das escolas municipais Tio Patinhas e Rapunzel localizadas na área urbana.

Metodologia :

Métodos :

_ Apresentação do programa por escrito pelo supervisor ao provedor;
_ Apresentação do programa por escrito pelo supervisor à coordenação;
_ Reunião com os pais e / ou responsáveis ( palestras relacionando saúde bucal com dieta, cárie mamadeira, funcionamento intestinal , higiene corporal, entre outros assuntos );
_ Seleção e triagem de funcionários e voluntários para execução do programa;
_ Reunião motivadora com as crianças ( motivação );
_ Execução do trabalho preventivo e restaurador.

Materiais

Materiais necessários para execução do programa preventivo :
_ Revelador;
_ Flúor : Bochechos e Tópico;
_ Escovas infantis e para adultos;
_ Pastas fluoretadas;
_ Selantes;
_ Espelhos para visualização da escovação;
_ Aventais, luvas;
_ Material e instrumental clínico para tratamento restaurador;
_ Espelhos grandes.

Triagem das crianças a serem cobertas pelo programa :

Participação na escovação supervisionada, aplicação tópica de flúor e bochechos fluoretados.

Boca sadia : escovação supervisionada
Boca semi-hígida : selantes, remoção de hábitos, ionômero de vidro, tratamento de manchas brancas.
Boca doente : adequação do meio, tratamento restaurador.


Avaliação do Programa :

O programa será avaliado anualmente como indicador para cárie em dentes permanentes o CPO ( dentes cariados, perdidos e obturados ) e para dentes decíduos o ceo (dentes cariados, extraídos e obturados). Para a condição periodontal o índice escolhido será o CPITN (Índice de Necessidades Comunitárias de Tratamento Periodontal). Mensalmente haverá reunião com a equipe odontológica para ajustar e discutir o andamento do programa.
Periodicamente, será avaliado pelo coordenador regional de odontologia com visitas às escolas para averiguar todo o processo e propor mudanças e fazer auditorias junto ao provedor e a coordenação.


“ Apenas as doenças são contagiosas.
A saúde, não.”
DAROANLY, 460-370 a.C.

Projeto desenvolvido em Águas Vermelhas - MG , durante período 1997 a 2000 pelo Cirurgião-Dentista Márcio Oliveira Lara

domingo, 15 de março de 2009

Texto:Opinião de um homem sobre o corpo feminino!


Não importa o quanto pesa. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção.

Não temos a menor idéia de qual seja seu manequim. Nossa avaliação é visual, isso quer dizer, se tem forma de guitarra.... está bem. Não nos importa quanto medem em centímetros - é uma questão de proporções, não de medidas.

As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheinhas,femininas.... Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fração de segundo. As magrinhas que desfilam nas passarelas, seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de
passagem, são todos gays e odeiam as mulheres e com elas competem. Suas modas são retas e sem formas e agridem o corpo que eles odeiam porque não podem tê-los..

Não há beleza mais irresistível na mulher do que a feminilidade e a doçura. A elegância e o bom trato, são equivalentes a mil viagras.

A maquiagem foi inventada para que as mulheres a usem. Usem! Para andar de cara lavada, basta a nossa. Os cabelos, quanto mais tratados, melhor.

As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas. Porque razão as cobrem com calças longas? Para que as confundam conosco? Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras e pronto. Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão e eu reitero: nós gostamos assim. Ocultar essas formas, é como ter o melhor sofá embalado no sótão.

É essa a lei da natureza... que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulêmica e nervosa logo procura uma amante cheinha, simpática, tranqüila e cheia de saúde.

Entendam de uma vez! Tratem de agradar a nós e não a vocês.. porque, nunca terão uma referência objetiva, do quanto são lindas, dita por uma mulher.
Nenhuma mulher vai reconhecer jamais, diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher é linda.

As jovens são lindas... mas as de 40 para cima, são verdadeiros pratos fortes. Por tantas delas somos capazes de atravessar o atlântico a nado.
O corpo muda... cresce. Não podem pensar, sem ficarem psicóticas que podem entrar no mesmo vestido que usavam aos 18. Entretanto uma mulher de 45, na qual entre na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento ou está se auto-destruindo.

Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio e sabem controlar sua natural tendência a culpas. Ou seja, aquela que quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em setembro, não antes; quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade (não se saboteia e não sofre); quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade; quando tem que comprar algo que goste, compra; quando tem que economizar, economiza.

Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza. São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos 'em formol' nem em spa... viveram! O corpo da mulher é a prova de que Deus existe. É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados, ninados e nós, sem querer, as enchemos de estrias, de cesárias e demais coisas que tiveram que acontecer para estarmos vivos.
Cuidem-no! Cuidem-se! Amem-se!

A beleza é tudo isto.

sábado, 14 de março de 2009

ABENFO:Conselheiros debatem indicações de partos cesarianos ou vaginais‏


ABENFO-NACIONAL - TEMA PARA DISCUSSÃO:
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Publicado no Jornal do CREMERJ-RJ, jan 2009

PLENÁRIA TEMÁTICA

Conselheiros debatem indicações de partos cesarianos ou vaginais

■ A polêmica em torno das indicações de partos cesarianos e partos vaginais foi o tema da plenária temática, realizada no dia 4 de fevereiro. A sessão teve como objetivo dar informações atualizadas sobre o assunto para fundamentar as opiniões dos que não são especialistas em obstetrícia. O tema foi apresentado pelo Conselheiro Ricardo Oliveira e Silva.

- Muitas vezes, um integrante do Conselho que normalmente não lida com o assunto precisa se manifestar sobre ele e, para isso, é necessário que tenha informações adequadas – observou o Presidente do CREMERJ, Luis Fernando Moraes. Ricardo Oliveira e Silva expôs afirmativas falsas feitas em publicações do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Saúde (ANS), passíveis de contestação, tendo em vista os métodos utilizados ou pesquisadores nem sempre capacitados para o assunto. Ele também mostrou trechos de textos publicados na imprensa, com deduções tendenciosas, explicitando como a desinformação pode contribuir negativamente para formar juízos de valor equilibrados. Uma das conseqüências, em sua opinião, pode ser um claro incentivo ao parto realizado por profissionais não médicos.

- A discussão sobre a cesariana tem a ver com o objetivo final de afastar o médico do parto. São feitas críticas a esse procedimento como se ele fosse a raiz dos males da obstetrícia e, com isso, forçam o médico a sair do processo, minimizando sua atuação e colocando outros profissionais no lugar - argumentou. Segundo ele, não se trata de uma defesa extremada da cesariana, mas apenas de combater o que está sendo feito. - Quando falam mal da cesariana estão falando mal de quem está fazendo o procedimento. Além disso, não há empenho em controlar as maiores causas da mortalidade materna, como a hipertensão na gravidez. O que defendemos é o direito de informação correta e o respeito à decisão da mulher quanto ao parto. A redução de cesáreas deve ser conseqüência da melhoria da assistência ao parto. A cesárea não é causa dos maus resultados perinatais no Brasil - afirmou.

Críticas à marcação de partos com muita antecedência

A Vice-Presidente do CREMERJ, Vera Fonseca, que também preside a Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro (SGORJ), criticou a presença de doulas (acompanhantes remuneradas) em detrimento de parentes e amigas da paciente, que prestariam apoio emocional no trabalho de parto. Ela também reclamou da dificuldade de vagas obstétricas na rede privada. - Hoje não temos leitos obstétricos suficientes. O correto seria que, no início do trabalho de parto, médico e gestante tivessem a certeza de que seriam acolhidos na maternidade escolhida anteriormente. A incerteza de conseguir um vaga aumenta o risco de prematuridade dos bebês, obrigando-os a ocupar a UTI neo-natal. É comum vermos marcação de partos com três ou quatro semanas de antecedência - observou.

O pediatra e Conselheiro Arnaldo Pineschi salientou que a primeira coisa que deve ser mudado é o termo “parto normal”. Segundo ele, o termo dá a impressão que os demais procedimentos são anormais. Para o Conselheiro Paulo Cesar Geraldes, o parto domiciliar é um dos grandes problemas que envolvem as gestações. Ele defendeu o direito das gestantes receberem informações adequadas sobres os riscos e benefícios de cada método. O Conselheiro Aloísio Tibiriçá esclareceu como está o desenvolvimento da Comissão Nacional que reúne o CFM, a Febrasgo e a ANS e que tem como principal meta definir causas e as soluções viáveis para o problema dentro da saúde suplementar. Ele discorreu sobre a campanha da ANS sobre o parto normal, a regulamentação do parto feito por enfermeiras e o estabelecimento das casas de parto. - Não precisa ser obstetra para perceber o óbvio. O problema tem que ser encarado a partir da situação do médico, dos hospitais, das gestantes e das operadoras – ressaltou.

■ EMENTA: A literatura médica é controversa ao pesar os riscos e benefícios existentes entre o parto vaginal e o cesáreo. Na escolha ética devem ser respeitadas a autonomia da paciente, após consentimento livre e esclarecido, e a não-maleficência da conduta médica.

Em relação à saúde pública, há que se levar em conta, também, a condição orçamentária, considerando que devem ser previstos gastos com partos cesáreos a pedido, uma vez que a saúde psicológica integra a visão biopsicossocial no cuidado à saúde dos indivíduos.

PARECER: A presente questão envolve dois conflitos:

1. Conflito entre a não maleficência ao colocar a paciente em risco desnecessário e a autonomia da paciente em suas escolhas.

- É correto permitir que a gestante corra o risco desnecessário de um parto cirúrgico, submetendo-se a procedimento cirúrgico sem indicação técnica médica?

- É correto desrespeitar a vontade da paciente em sua autonomia em relação ao seu próprio corpo na escolha do procedimento para o parto, mesmo quando sem indicação técnica?

2. Conflito entre a justiça de direitos iguais individuais e a justiça na alocação de recursos públicos de saúde.

- É correto que o dinheiro público financie procedimentos mais caros e desnecessários, assim como com as despesas conseqüentes das eventuais complicações deste procedimento, para atender ao desejo da gestante?

- É correto que as gestantes usuárias do serviço público não tenham o mesmo direito que as gestantes das camadas sociais mais favorecidas, na escolha do tipo de parto?

Para deslinde dessas questões, há que se considerar:

a) A literatura médica é controversa neste tema. Não há evidências robustas sobre a melhor forma de parto, considerando os riscos e os benefícios existentes entre o parto vaginal e o cesáreo.

b) Dentre os fatores responsáveis pelo aumento do número de partos cesáreos, no Brasil, encontram-se:

1- Do ponto de vista médico:

• Possibilidade de programação prévia e menor duração da intervenção.

• Imprevisibilidade do parto vaginal em relação ao início do processo, à duração e às complicações obstétricas.

• Pouca orientação da mulher para o processo da maternidade quanto às alternativas de parto e os riscos e benefícios de cada alternativa.

2- Do ponto de vista materno:

• Receio quanto a dor sentida durante o parto e as seqüelas físicas e emocionais decorrentes.

3- Do ponto de vista da saúde pública:

• Gestão orçamentária – distribuição de recursos.

• Condições locais de atendimento à gestante para propiciar um parto vaginal com o máximo de bem-estar (ex. pouco acesso à analgesia).

c) Existe uma distribuição desigual do número de cesarianas, que é muito maior no setor privado, nas classes mais favorecidas e de maior escolaridade do que na população carente.

d) É dever do Estado proporcionar condições adequadas de infra-estrutura técnica, humana e material para que o tipo de parto escolhido possa transcorrer de forma satisfatória, proporcionando o melhor bem-estar possível para a parturiente e o neonato.

e) O Ministério da Saúde incentiva a redução das taxas de cesarianas, só aceitando aquelas que se enquadrem nos critérios preestabelecidos de indicação, e limitando o número destes partos cirúrgicos pagos pelo governo.

f) A indicação técnica do parto mais adequado é atribuição do médico, levando-se em conta que a cesárea a pedido passa a ser considerada uma indicação médica, além das outras já conhecidas.

g) Os artigos 48 e 56 do Código de Ética Médica dizem ser vedado ao médico: “Art. 48. Exercer sua autoridade de maneira a limitar o direito do paciente de decidir livremente sobre a sua pessoa ou seu bem-estar.” “Art. 56. Desrespeitar o direito do paciente de decidir livremente sobre a execução de práticas diagnósticas ou terapêuticas, salvo em caso de iminente perigo de vida.”

h) A gestante deve ser informada e esclarecida sobre as diversas formas de parto, riscos e benefícios de cada uma e orientada para a opção.

i) A Declaração Universal dos Direitos Humanos, no artigo 25, número 2, preconiza que “a maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais.”

j) Há uma tendência mundial crescente de cesáreas a pedido, à medida que as técnicas cirúrgicas se aperfeiçoam. É reconhecido que, embora haja uma progressão nos avanços tecnológicos em saúde, nem todos podem usufruir desses avanços. Mesmo considerando que todos contribuem para os serviços de saúde existentes, esses são escassos, principalmente para as mulheres das classes sócio-econômicas menos favorecidas.

k) É responsabilidade médica não colocar pacientes em risco desnecessário, escutar e orientar, esclarecendo a gestante a respeito das diversas formas de parto e seus riscos. A cesariana a pedido será ética, desde que a decisão seja compartilhada pelo médico/equipe e paciente/famí lia, e esta for considerada a melhor opção, depois de esgotadas todas as alternativas relacionadas. Se a opção for por desinformação ou receio, a paciente deve ser esclarecida e o receio trabalhado com a equipe de saúde. Mas pode ter a paciente a opção de se submeter ao parto cirúrgico quando, mesmo após devidamente esclarecida e orientada, assim o desejar. Nesta situação, cabe ao médico e à equipe de saúde, considerar as demandas da mulher e conhecer as razões de sua escolha. Por justiça social, as mulheres menos favorecidas economicamente deveriam ter o mesmo direito de opção que as mais favorecidas, sem este direito negado. Devem ter a mesma orientação em ações educativas e de apoio da equipe de saúde durante o pré-natal e estarem aptas a compartilhar a decisão com o médico e não se sentirem tolhidas em sua liberdade. O fato de as usuárias do serviço público de saúde não compartilharem com o médico a opção do método para seu parto, faz com que o procedimento cirúrgico seja ainda mais valorizado pela população. O exercício da autonomia é desenvolvimento de responsabilidade e ação educativa, devendo as pacientes do sistema público ter o mesmo direito das demais em, após os devidos esclarecimentos, poderem exercer a autonomia da escolha. Se a demanda materna por parto cesáreo for considerada, o processo deve ser documentado e obtido o consentimento livre e esclarecido da mulher, por escrito. Porém, a mulher deve estar ciente de que o parto realizado pode ser diferente do previamente acordado, devido a circunstâncias presentes, o que deve estar expresso no termo de consentimento. Adicionalmente, devem-se considerar as questões de ordem técnica, administrativa e gerencial. A escolha deve garantir o maior suporte e segurança para mãe e neonato, considerando, no processo decisório, se a mulher não fez o pré-natal e se as questões não foram discutidas previamente.

Na escolha ética devem ser respeitadas as condições orçamentárias do serviço, a fim de não prejudicar outros pacientes. Contudo, deve o orçamento da saúde pública prever gastos com partos cesáreos a pedido, até o limite que garanta a distribuição de recursos para outras práticas de saúde, lembrando que a saúde psicológica também faz parte da visão biopsicossocial no cuidado à saúde dos indivíduos.

Aprovado na Sessão Plenária de 23/07/2008

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Diretoria da ABENFO-Nacional
Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras - Nacional
www.abenfo.org.br
E-mail: abenfo.nacional@gmail.com
Tel/FAX:(21)2263-7843

quinta-feira, 12 de março de 2009

Odontologia _Artigo: Injeção acidental de hipoclorito de sódio na região periapical durante tratamento endodôntico:Relato de caso _ Endodontia

ISSN 1806-7727 Publicação na RSBO _ Revista Sul-Brasileira de Odontologia

Injeção acidental de hipoclorito de sódio na
região periapical durante tratamento
endodôntico: Relato de caso
Accidental injection of sodium hypochlorite in
periapical region during endodontic treatment:
Case report


Renata Grazziotin SOARES*
Cristhiane DAGNESE**
Luis Eduardo Duarte IRALA***
Alexandre Azevedo SALLES***
Orlando LIMONGI***


Endereço para correspondência: Renata Grazziotin Soares
Rua Bento Gonçalves, 1.624
Caxias do Sul – RS – CEP 95020-412
E-mail: regrazziotin@terra.com.br
* Especialista em Endodontia, mestranda em Endodontia pela ULBRA – Canoas (RS).
** Especialista em Endodontia pela Sociedade Brasileira de Cirurgiões-Dentistas – SOBRACID – Porto Alegre (RS).
*** Professores do curso de graduação em Odontologia e pós-graduação em Endodontia da ULBRA – Canoas (RS).
Recebido em 30/9/06. Aceito em 27/11/06.

Palavras -chave:
hipoclorito de sódio;
endodontia; irrigantes.

Resumo

A finalidade deste trabalho foi relatar um caso clínico em que ocorreu
a injeção acidental na região periapical da solução irrigadora de
hipoclorito de sódio 2,5% durante tratamento endodôntico de um
primeiro molar superior. Os autores demonstraram, por meio da
descrição deste caso clínico, que soluções concentradas de hipoclorito
de sódio, quando extrudadas inadvertidamente para a região periapical,
causam danos teciduais, desconforto para o paciente e,
conseqüentemente, dúvidas quanto à habilidade do cirurgião-dentista.

Abstract

The authors’ aim was to report a clinical case of accidental injection of
sodium hypochlorite 2,5% into periapical region during the root canal
treatment of the upper right first molar. It was demonstrated that sodium
hypochlorite concentrate solutions injection induces tissular injuries,
discomfort for the patient and doubts about the dentist’s ability.

Keywords:
sodium hypochlorite;
endodontics; irrigators.

Introdução e revisão de literatura

O hipoclorito de sódio empregado como solução
irrigadora durante o tratamento endodôntico é
essencial. Tal substância é encontrada nas
concentrações de 0,5% a 5,25% e apresenta
importantes propriedades, como ação
antimicrobiana, poder de dissolução de matéria
orgânica e capacidade desodorizante [4, 10].

A efetividade de uma solução irrigadora
(capacidade de limpeza, ação antimicrobiana e poder
de dissolução tecidual) depende, entre outros
aspectos, de seu íntimo contato com o conduto
radicular, ou seja, depende da sua capacidade de
umectação. Dessa forma, a profundidade com que
a cânula de irrigação penetra no canal, o volume e a
freqüência da irrigação são aspectos que influenciam
na competência do agente irrigante [10].

A irrigação deve ser executada mantendo-se um
trajeto de refluxo entre a cânula injetora cilíndrica e
o canal radicular. O menor segmento do trajeto de
refluxo situa-se no nível da ponta da cânula injetora,
denominado área de refluxo, imprescindível para o
retorno do líquido irrigador; quanto menor ele for,
mais difícil será a saída desse líquido do canal
radicular. Se a cânula de irrigação ficar muito
afastada da região apical, a limpeza dessa área será
precária; porém, se ela se aproximar em demasia,
ficará ajustada às paredes do canal, eliminando a
área e o trajeto de refluxo [4].

Quanto maior a concentração da solução de
hipoclorito de sódio, maior seu poder de dissolução
tecidual (tecido vivo ou necrótico) e maior a
capacidade de neutralização do conteúdo do canal
radicular. No entanto, quanto mais concentrado,
maior será seu efeito irritante quando em contato
com os tecidos vivos apicais e periapicais [7].

Conforme Pécora e Estrela [10], nos tratamentos
endodônticos em que a polpa está necrosada, o efeito
antimicrobiano deve predominar, em associação com
a capacidade de dissolução tecidual. Assim, o
hipoclorito de sódio em concentrações de 1% a 2,5%
deve ser selecionado. Independentemente das
condições da polpa dentária, Lopes e Siqueira [8]
indicam usar como solução química auxiliar da
instrumentação soluções de hipoclorito de sódio a
2,5% (água sanitária); a única exceção é para os
canais amplos e com polpa vital, nos quais
aconselham o uso de solução de menor
concentração.

Uma pesquisa que avaliou in vitro a atividade
antimicrobiana de algumas substâncias irrigadoras
de canais radiculares – entre as quais o hipoclorito
a 0,5%, 1% e 5,25% – foi a dos autores Machado
Junior et al. [9]. O experimento foi realizado com
seis tipos de microrganismos cultivados em meios
seletivos: Staphylococcus aureus, Escherichia coli,
Streptococcus alfa hemoliticos, Candida albicans,
Pseudomonas aeruginosa e Lactobacillus sp. Eles
foram semeados e colocados em 6 tubos, juntamente
com 1 mL do agente químico diluído em 4 mL de
água destilada. Todas as soluções de hipoclorito
mostraram poder antibacteriano, com destaque para
a de 1%.
É oportuno acrescentar que a efetividade de uma
solução irrigadora depende do seu íntimo contato
com o canal radicular e da constante renovação da
solução. A profundidade com que a cânula penetra
no canal, o volume e a freqüência de irrigação são
aspectos que devem ser muito bem considerados
[10]. Nesse sentido, cuidados devem ser tomados
para evitar acidentes durante as manobras de
irrigação.

Apesar de Becking [1] afirmar que os incidentes
envolvendo hipoclorito de sódio durante tratamento
endodôntico são raramente relatados, a literatura
comprova a ocorrência de acidentes graves
provocados pela injeção da solução no tecido
periapical, tendo como conseqüências dor intensa,
edema imediato dos tecidos adjacentes, hemorragia
no canal radicular e interstício na pele e mucosa
(equimose), necrose tecidual, infecção secundária
com formação de abcesso e parestesias persistentes.
Há relatos de pacientes alérgicos ao hipoclorito de
sódio que, além de apresentarem as alterações
teciduais citadas, exibem concomitantemente
problemas respiratórios [4].

Freitas e Alves [2], em uma revisão sobre as
principais complicações advindas do uso
inadequado do hipoclorito de sódio, relataram que
a toxicidade do hipoclorito pode causar reações
inflamatórias graves, como edema, dor severa,
equimoses e hematomas, necrose, parestesia e
anestesia temporária. A maioria dos casos
mencionados no trabalho ocorreu com a injeção
transforaminal da solução. Observaram também o
aparecimento de enfisema subcutâneo.
Nos relatos de Reeh e Messer [11], durante o
retratamento de um incisivo central superior com
uma perfuração no terço médio na face vestibular
da raiz, o hipoclorito foi inadvertidamente forçado,
através da perfuração, para dentro dos tecidos
adjacentes. As conseqüências desse acidente
incluíram dor severa e inchaço, com subseqüente
desenvolvimento de fístula, além de um tempo
prolongado de parestesia do assoalho e da asa do
nariz e da região infra-orbital.

Sabala e Powell [13] publicaram um artigo em
que descreveram um caso clínico sobre as
RSBO v. 4, n. 1, 2007 – 19
conseqüências da injeção de hipoclorito de sódio
nos tecidos periapicais. A mesma intenção tiveram
Varella et al. [14], que relataram um caso de extrusão
acidental de hipoclorito, durante a irrigação de um
primeiro pré-molar superior com a solução
concentrada a 5%. O paciente apresentou grande
dor e sensação de queimação na região infraorbitária.
O tratamento para o caso foi paliativo e
com acompanhamento, até a total remissão dos
sinais e sintomas, e, após o problema ser
solucionado, procedeu-se à obturação do canal
radicular.
Autores afirmam que, entre os acidentes
ocorridos durante a terapia endodôntica, a extrusão
de hipoclorito para os tecidos periapicais pode ser
um dos mais alarmantes, por causa das suas
manifestações clínicas imediatas, provocando dor
intensa e edema instantâneo. Desse modo, é
necessária uma correta identificação do problema,
seguida de tratamento imediato. O tratamento em
tais casos serve apenas como atenuante, e deve-se
aguardar a remissão dos sintomas por meio do
acompanhamento do paciente [12].
Graves resultados foram observados por Gatot
et al. [5] após injeção inadvertida de hipoclorito
durante irrigação de um dente incisivo central
superior. O paciente sofreu dor severa, necrose do
tecido subcutâneo e da mucosa. Uma intervenção
cirúrgica foi necessária para conter o processo
destrutivo que se estendia desde o lábio superior
até o olho. O exame histopatológico demonstrou a
alta toxicidade do hipoclorito nos tecidos vitais.
Fundamentado nessa breve revisão de literatura,
este trabalho tem por objetivo relatar o caso clínico
de um acidente durante as manobras de irrigação
dos canais radiculares com a solução de hipoclorito
de sódio.

Relato de caso

O paciente foi atendido em uma escola de pósgraduação
em Endodontia de Porto Alegre (RS) –
Sobracursos/Centro de Pós-graduação –, onde
assinou um termo de compromisso permitindo a
publicação do caso clínico. Esclareceu-se ao paciente
que ele não seria identificado por divulgação de seu
nome nem por fotografias que exibissem o rosto
inteiro.

Para a realização da endodontia do dente 16
(primeiro molar superior direito), portador de
necrose pulpar sem lesão periapical visível
radiograficamente, o profissional utilizou hipoclorito
de sódio 2,5% como solução irrigadora coadjuvante
ao preparo biomecânico. Após o término da
instrumentação e a colocação de hidróxido de cálcio
como medicação intracanal, o paciente foi
dispensado, e agendou-se uma posterior obturação
dos canais. Passados 30 minutos da consulta
odontológica, o paciente retornou ao consultório com
grande edema na face, bem como com edema e
hematoma na mucosa e no palato e alguns pontos de
necrose na região de fundo de sulco do dente em
tratamento (figuras 1 e 2). Depois de exame clínico e
diagnóstico, sugeriu-se ao paciente que permanecesse
em repouso até a diminuição do inchaço. O
monitoramento da situação clínica do paciente foi feito
nos primeiros dois dias, a fim de observar a regressão
do edema. Não foi receitada medicação sistêmica.

Discussão

A literatura comprova a ocorrência de acidentes
graves provocados pela injeção de hipoclorito de sódio,
conforme relatam os autores Reeh e Messer [11],
Sabala e Powell [13], Becking [1], Gatot et al. [5],
Hülsmann e Hahn [6], Freitas e Alves [2], Garcia [4],
Rendón et al. [12].
García Zuluaga et al. [3] relatam que a possibilidade
de o agente desinfectante, utilizado na irrigação dos
canais radiculares, entrar em contato com os tecidos
perirradiculares e outras estruturas adjacentes é alta.
A infiltração sob pressão da substância química,
além de provocar lesão física (caracterizada pelo
desgarramento tecidual), induz lesão química, também
em decorrência da sua ação irritante sobre os tecidos
vitais. Conforme o caso clínico exposto, o tecido agredido
exibe reação inflamatória, edema dos tecidos adjacentes,
hematomas e equimoses e, eventualmente, necrose, que
pode se estender à mucosa bucal, dependendo do
volume e da concentração da solução injetada. A dor
pode também estar presente, entretanto não foi o que
se observou neste relato clínico. O paciente informou
que sentia desconforto, pressão, calor no local e,
obviamente, incômodo em relação à sua aparência física.
Nesse sentido, deve-se lembrar que a dor é uma
experiência sensorial particular de cada pessoa, varia
de organismo para organismo, é um fator
idiossincrásico.

A melhor forma de evitar acidentes na irrigação
é adotar medidas preventivas, como o uso do
isolamento absoluto, a identificação dos tubetes
anestésicos, quando da utilização destes como refil
para a solução irrigadora, a colocação de cursores
de borracha nas limas e agulhas de irrigação, a
introdução da agulha livremente no interior do
conduto e a irrigação lenta [2].

No caso estudado neste trabalho, provavelmente o
profissional tenha introduzido e aprisionado a agulha
de irrigação dentro do conduto, sem deixar uma via de
refluxo, injetando assim a solução para os tecidos
perirradiculares. Garcia [4] explica que, para manter a
área de refluxo entre a cânula injetora e o canal radicular,
é importante o operador mover a cânula em movimentos
de vaivém ao longo do canal durante as manobras de
irrigação, pois ao contrário ocorrerá a obstrução do
refluxo, forçando o extravasamento do líquido irrigador,
sob pressão, pelo forame apical. Isso poderá acontecer
mais facilmente em dentes com forame apical
arrombado ou destruído por reabsorção, bem como
em canais perfurados ou raízes fraturadas e ainda em
dentes com rizogênese incompleta.

Em relação ao tratamento do paciente, não foi
receitada medicação sistêmica analgésica, pois ele não
tinha dor; porém deve-se lembrar que é imprescindível
o monitoramento da situação do paciente nos dias
seguintes ao acidente. O tratamento da dor, se presente,
serve apenas como atenuante, e é preciso aguardar a
remissão dos sintomas por meio do acompanhamento
do caso, conforme explicam Rendón et al. [12]. Também
não foi prescrito antibiótico sistêmico, entretanto pode
ser necessário em alguns casos, como: injeção acidental
de hipoclorito de sódio em dentes com grandes lesões
periapicais associadas à sobreinstrumentação, em
função da possibilidade de disseminação da infecção,
principalmente quando o dente envolvido é inferior,
podendo atingir o espaço submandibular.

A descrição de um caso clínico a respeito de um
acidente durante a irrigação dos canais com hipoclorito
de sódio é essencial na visão dos autores, pois tais casos
poucas vezes são abordados nos livros de Odontologia.
Em razão disso, objetivou-se fornecer fundamento
científico e técnico ao leitor cirurgião-dentista.

Considerações finais

Os autores demonstraram por intermédio da
descrição deste caso clínico que soluções concentradas
de hipoclorito de sódio, quando extrudadas
inadvertidamente para a região periapical, causam
danos teciduais, desconforto para o paciente e,
conseqüentemente, dúvidas quanto à habilidade do
cirurgião-dentista.

Referências

1. Becking AG. Complications in the use of sodium
hypochlorite during endodontic treatment. Report
of three cases. Oral Surg Oral Med Oral Pathol.
1991;71(3):346-8.
2. Freitas VLT, Alves SMM. Accidentes provocados
por soluciones irrigadoras durante la práctica
endodôntica. Rev Asoc Odontol Argen.
2001;89(2):173-6.
3. García Zuluaga GA, Olivo Semancaritt RA, Ochoa
Suárez CA. Complications when sodium
hypochlorite gets in contact with periapical tissues.
Univ Odontol. 2001 Sep;21(45):26-9.
4. Garcia RB. Acidentes e complicações na irrigação.
In: Bramante CM et al. Acidentes e complicações no
tratamento endodôntico. São Paulo: Santos; 2003.
5. Gatot A, Arbelle J, Leiberman A, Yanai-Inbar I.
Effects of sodium hypochlorite on soft tissues
after its inadvertent injection beyond the root
apex. J Endodon. 1991;17(11):573-4.
RSBO v. 4, n. 1, 2007 – 21
6. Hülsmann M, Hahn W. Complications during root
canal irrigation literature review and case reports.
Int Endod J. 2000;3:186-93.
7. Leonardo MR. Endodontia: Tratamento de canais
radiculares. São Paulo: Artes Médicas; 2005.
8. Lopes HP, Siqueira Jr. JF. Endodontia, biologia e
técnica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2004.
9. Machado Jr. J, Nascimento CMO, Guimarães CCP,
Machado MFC. Estudo in vitro da ação
antimicrobiana de substâncias utilizadas como
soluções irrigadoras de canais radiculares. Rev
Odontol Univ St Amaro. 2001;6(1/2):54.
10. Pécora JD, Estrela C. Hipoclorito de sódio. In:
Estrela C. Ciência endodôntica. São Paulo: Artes
Médicas; 2004.
11. Reeh ES, Messer HH. Long term paresthesia
following inadverted forcing of sodium hypochlorite
through perforation in maxillary incisor. Endod Dent
Traumatol. 1989;5(4):200-3.
12. Rendón RA, Michel MT, Cayón MR. Accidentes
durante la irrigación del sistema del conductos
radiculares. A propósito de um caso. Endodoncia.
2004;22(4).
13. Sabala CL, Powell SE. Sodium hypochlorite
injection into periapical tissues. J Endodon.
1989;15(10):490-2.
14. Varela SG, Bahillo JG, Patiño PV, Feal G, Rábade
B. Extrusión de hipoclorito de sódio hacia los tejidos
periapicales. Caso clínico. Endodoncia. 2000;18(2).

Cortesia : Prof. Antonio Henrique Braitt

REDAÇÃO DO CONCURSO NA VOLKSWAGEN

No processo de seleção da Volkswagen do Brasil, os candidatos deveriam
responder a seguinte pergunta:
'Você tem experiência'?
A redação abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos.
Ele foi aprovado e seu texto está fazendo sucesso, e ele com certeza
será sempre lembrado por sua criatividade, sua poesia, e acima de tudo
por sua alma.


REDAÇÃO VENCEDORA:

Já fiz cosquinha na minha irmã pra ela parar de chorar,
Já me queimei brincando com vela. Eu já fiz bola de chiclete e
melequei todo o rosto,
Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo. Já confundi Sentimentos.
Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro,
Já me cortei fazendo a barba apressado, já chorei ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais
difíceis de se esquecer. Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas,
Já subi em árvore pra roubar fruta,Já caí da escada de bunda.
Já fiz juras eternas,
Já escrevi no muro da escola,
Já chorei sentado no chão do banheiro,
Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando,Já fiquei sozinho no meio de
mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado,
Já me joguei na piscina sem vontade de voltar,
Já bebi uísque até sentir dormente os meus lábios,
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.Já
senti medo do escuro, já tremi de nervoso,
Já quase morri de ----, mas renasci novamente pra ver o sorriso de
alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua, Já gritei de felicidade,
Já roubei rosas num enorme jardim. Já me apaixonei e achei que era
para sempre, mas sempre era um 'para sempre' pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol, Já chorei por
ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é
mesmo um ir e vir sem razão. Foram tantas coisas feitas, momentos
fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado
coração.
E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita:
'Qual sua experiência?' . Essa pergunta ecoa no meu cérebro:
experiência...experiência...Será que ser 'plantador de sorrisos' é uma
boa experiência?

Sonhos!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!
Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta:
Experiência? 'Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?'.

Texto: Esse é o Cara!!! Mandem para o Brasil!





ESSE É O CARA



Joe Arpaio é o xerife do Condado de Maricopa no Arizona já há bastante tempo e continua sendo re-eleito a cada nova eleição.

Ele criou a 'cadeia-acampamento', que são várias tendas de lona, cercadas por arame farpado e vigiado por guardas como numa prisão normal.

Baixou os custos da refeição para 40 centavos de dólar que os detentos, inclusive, têm de pagar.

Proibiu fumar, não permite a circulação de revistas pornográficas dentro da prisão e nem permite que os detentos pratiquem halterofilismo.

Começou a montar equipes de detentos que, acorrentados uns aos outros, (chain gangs), são levados à cidade para prestarem serviços para a comunidade e trabalhar nos projetos do condado.

Para não ser processado por discriminação racial, começou a montar equipes de detentas também, nos mesmos moldes das equipes de detentos.

Cortou a TV a cabo dos detentos, mas quando soube que TV a cabo nas prisões era uma determinação judicial, religou, mas só entra o canal do Tempo e da Disney.

Quando perguntado por que o canal do tempo, respondeu que era para os detentos saberem que temperatura vão enfrentar durante o dia quando estiverem prestando serviço na comunidade, trabalhando nas estradas, construções, etc.

Em 1994, cortou o café, alegando que além do baixo valor nutritivo, estava protegendo os próprios detentos e os guardas que já haviam sido atacados com café quente por outros detentos, sem falar na economia aos cofres públicos de quase US$ 100,000.00/ano.

Quando os detentos reclamaram, ele respondeu:
- Isto aqui não é hotel 5 estrelas e se vocês não gostam, comportem-se como homens e não voltem mais.

Distribuiu uma série de vídeos religiosos aos prisioneiros e não permite quaisquer outros tipos de vídeo na prisão.

Perguntado se não teria alguns vídeos com o programa do partido democrata para distribuir aos detentos, respondeu que nem se tivesse, pois provavelmente essa era a causa da maioria dos presos ali estarem.

Com a temperatura batendo recordes a cada semana, uma agência de notícias publicou:

Com a temperatura atingindo 116º F (47º C), em Phoenix no Arizona, mais de 2000 detentos na prisão acampamento de Maricopa tiveram permissão de tirar o uniforme da prisão e ficar só de shorts, (cor-de-rosa), que os detentos recebem do governo.

Na última quarta feira, centenas de detentos estavam recolhidos às barracas, aonde a temperatura chegou a atingir a marca de 138º F (60º C).

Muitos com toalhas cor de rosa enroladas no pescoço estavam completamente encharcados de suor. Parece que a gente está dentro de um forno, disse James Zanzot que cumpriu pena nessas tendas por um ano.

Joe Arpaio, o xerife durão que inventou a prisão-acampamento, faz com que os detentos usem uniformes cor-de-rosa e não faz questão alguma de parecer simpático.

Diz ele aos detentos:
- Nossos soldados estão no Iraque onde a temperatura atinge 120° F (50° C), vivem em tendas iguais a vocês, e ainda tem de usar fardamento, botinas, carregar todo o equipamento de soldado e, além de tudo, não cometeram crime algum como vocês, portanto calem a boca e parem de reclamar.

Se houvessem mais prisões como essa, talvez o número de criminosos e reincidentes diminuísse consideravelmente.

Criminosos têm de ser punidos pelos crimes que cometeram e não serem tratados a pão-de-ló, tendo do bom e melhor, até serem soltos pra voltar a cometer os mesmos crimes e voltar para a vida na prisão, cheia de regalias e reivindicações.

Muitos cidadãos honestos, cumpridores da lei, e pagadores de impostos não tem, por vezes, as mesmas regalias que esses bandidos têm na prisão.

(*) Artigo extraído e traduzido de um documentário da televisão Americana ...
Os fatos acima são verídicos e a prisão-acampamento está em Maricopa - Arizona .





































quarta-feira, 11 de março de 2009

Texto: Bronzeado na medida certa.


Bronzeado na medida certa

Filtros solares com Fator de Proteção Solar (FPS) acima de 15 são todos iguais? Usar camiseta para se proteger do sol está certo ou errado? Por que o filtro deve ser usado mesmo em dias nublados? Essas são só algumas das perguntas que rondam as pessoas na hora de enfrentar o calor. De acordo com especialistas, a exposição ao sol sem proteção pode causar doenças graves de pele e envelhecimento precoce. Ao mesmo tempo, ficar totalmente sem banho de sol não é saudável. Tudo depende da frequência e do tempo da exposição. Apesar da maioria das pessoas usar o filtro solar durante o verão, a melhor proteção solar é a 'barreira mecânica', ou seja, o uso de camisetas, barracas de praias e chapéus. Não é mito dizer que as crianças que vão à praia de roupa estão mais protegidas. Hoje em dia já existem, inclusive, roupas com tecidos tratados, que possuem uma fibra de proteção solar que pode anular de 60% a 70% da radiação. Para esclarecer os mitos e as verdades da proteção solar, o Sua Vida em Dia conversou com o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Omar Lupi. Confira:

Fator de proteção - “Quanto mais clara for a pele, mais proteção ela precisará. Pessoas de pele clara devem optar por um fator de proteção alto, entre 30 e 60. Uma pessoa de pele morena, deve usar um produto com FPS 15. Já uma pessoa de pele mais escura, negra, precisa usar uma proteção com FPS de no mínimo 8. Os filtros com FPS abaixo desse índice não são recomendados”.

Tipos de filtros - “Como nem todo mundo tem o mesmo tipo de pele, existem filtros em formulações do tipo creme, gel e spray. As formulações em creme costumam ser indicadas para peles normais a secas, pois ajudam a hidratar. Quem tem pele oleosa, pode optar pelas formulações em gel e spray, o que evita o excesso de oleosidade”.

Aplicação - “O ideal é passar o filtro em casa, pelo menos meia hora antes de sair para que ele consiga aderir à pele. Durante o tempo de exposição, as pessoas se banham, suam e perdem aos poucos a proteção, daí a necessidade da reaplicação a cada duas horas. O ideal, no entanto, é adotar o bom senso: quem pratica esportes, mergulha e fica muito exposto, suando, deve reaplicar com mais frequência”.

Filtro todos os dias – “A queimadura e o envelhecimento precoce da pele são provocados por um tipo de radiação que independe da claridade. Ou seja, a nuvem bloqueia a luz, o tempo claro, com sol, mas não a radiação. Por isso, mesmo quem se expõe apenas no trajeto para o trabalho precisa aplicar o produto no rosto, pescoço, colo e nas mãos”.
Acessórios – “Além da pele, também devemos proteger cabelos, lábios e olhos. Por isso, chapéus com abas laterais e óculos são indicados sempre. Além disso, pessoas com sensibilidade nos lábios podem usar os bloqueadores solares labiais. Eles protegem contra a ação do sol e ainda hidratam, evitando o ressecamento”.
Horários adequados – “O ideal é tomar sol antes das 10h e depois das 15h. Nesse caso, pedimos o bom senso. Se não der para evitar, permaneçam na praia ou na piscina, mas se protejam com uma camisa, fiquem embaixo da barraca, se hidratem e não se esqueçam, é claro, do protetor solar”.

Bronzeamento – “A SBD não recomenda o bronzeamento artificial, que aumenta a incidência do câncer de pele. O uso de bronzeadores, de uma maneira geral, agride demais a pele, principalmente os que são preparados caseiramente”.
Recomendação - Para se proteger adequadamente, o ideal é procurar um dermatologista. Acesse o portal da SBD (www.sbd.org.br) e conheça todos os especialistas filiados à Sociedade”.

Fonte:http://www.mongeral.com.br/mongeral_services

domingo, 1 de março de 2009

Regras: 100 regras de Português

1 - Custas só se usa na linguagem jurídica para designar 'despesas feitas no processo'. Portanto, devemos dizer: "O filho vive à custa do pai". No singular.

2 - Não existe a expressão à medida em que. Ou se usa à medida que correspondente a à proporção que, ou se usa na medida em que equivalente a tendo em vista que.

3 - O certo é a meu ver e não ao meu ver.

4 - A princípio significa inicialmente, antes de mais nada. Ex: A princípio, gostaria de dizer que estou bem. Em princípio quer dizer em tese. Ex: Em princípio, todos concordaram com minha sugestão.

5 - À-toa, com hífen, é um adjetivo e significa "inútil", "desprezível". Ex: Esse rapaz é um sujeito à-toa. À toa, sem hífen, é uma locução adverbial e quer dizer "a esmo", "inutilmente". Ex: Andava à toa na vida.

6 - Com a conjunção se, deve-se utilizar acaso, e nunca caso. O certo: "Se acaso vir meu amigo por aí, diga-lhe...". Mas podemos dizer: "Caso o veja por aí...".

7 - Acerca de quer dizer a respeito de. Veja: Falei com ele acerca de um problema matemático. Mas há cerca de é uma expressão em que o verbo haver indica tempo transcorrido, equivalente a faz. Veja: Há cerca de um mês que não a vejo.

8 - Não esqueça: alface é substantivo feminino. A alface está bem verdinha.

9 - Além pede sempre o hífen: além-mar, além-fronteiras, etc.

10 - Algures é um advérbio de lugar e quer dizer "em algum lugar". Já alhures significa "em outro lugar".

11 - Mantenha o timbre fechado do o no plural dessas palavras: almoços, bolsos, estojos, esposos, sogros, polvos, etc.

12 - O certo é alto-falante, e não auto-falante.

13 - O certo é alugam-se casas, e não aluga-se casas. Mas devemos dizer precisa-se de empregados, trata-se de problemas. Observe a presença da preposição (de) após o verbo. É a dica pra não errar.

14 - Depois de ditongo, geralmente se emprega x. Veja: afrouxar, encaixe, feixe, baixa, faixa, frouxo, rouxinol, trouxa, peixe, etc.

15 - Ancião tem três plurais: anciãos, anciães, anciões.

16 - Só use ao invés de para significar ao contrário de, ou seja, com idéia de oposição. Veja: Ela gosta de usar preto ao invés de branco. Ao invés de chorar, ela sorriu. Em vez de quer dizer em lugar de. Não tem necessariamente a idéia de oposição. Veja: Em vez de estudar, ela foi brincar com as colegas. (Estudar não é antônimo de brincar).

17 - Ainda se vê e se ouve muito aterrisar em lugar de aterrissar, com dois s. Escreva sempre com o s dobrado.

18 - Não existe preço barato ou preço caro. Só existe preço alto ou baixo. O produto, sim, é que pode ser caro ou barato. Veja: Esse televisor é muito caro. O preço desse televisor é alto.

19 - Ainda se vê muito, principalmente na entrada das cidades, a expressão bem vindo (sem hífen) e até benvindo. As duas estão erradas. Deve-se escrever bem-vindo, sempre com hífen.

20 - Atenção: nunca empregue hífen depois de bi, tri, tetra, penta, hexa, etc. O nome fica sempre coladinho. O Sport se tornou tetracampeão no ano 2000. O Náutico foi hexacampeão em 1968. O Brasil foi bicampeão em 1962.

21 - Veja bem: uma revista bimensal é publicada duas vezes ao mês, ou seja, de 15 em 15 dias. A revista bimestral só sai nas bancas de dois em dois meses. Percebeu a diferença?

22 - Hoje, tanto se diz boêmia como boemia. Nelson Gonçalves consagrou a segunda, com a tonicidade no 'mia'.

23 - Cuidado: Eu caibo dentro daquela caixa. A primeira pessoa do presente do indicativo assim se escreve porque o verbo é irregular.

24 - Preste atenção: o senador Luiz Estevão foi cassado. Mas o leão foi caçado e nunca foi achado. Portanto, cassar (com dois s) quer dizer tornar nulo, sem efeito.

25 - Existem palavras que só devem ser empregadas no plural. Veja: os óculos, as núpcias, as olheiras, os parabéns, os pêsames, as primícias, os víveres, os afazeres, os anais, os arredores, os escombros, as fezes, as hemorróidas, etc.

26 - Pouca gente tem coragem de usar, mas o plural de caráter é caracteres. Então, Carlos pode ser um bom-caráter, mas os dois irmãos dele são dois maus-caracteres.

27 - Cartão de crédito e cartão de visita não pedem hífen. Já cartão-postal exige o tracinho.

28 - Catequese se escreve com s, mas catequizar é com z. Esse português...

29 - O exemplo acima foge de uma regrinha que diz o seguinte: os verbos derivados de palavras primitivas grafadas com s formam-se com o acréscimo do sufixo -ar: análise-analisar, pesquisa-pesquisar, aviso-avisar, paralisia-paralisar, etc.

30 - Censo é de recenseamento; senso refere-se a juízo. Veja: O censo deste ano deve ser feito com senso crítico.

31 - Você não bebe a champanhe. Bebe o champanhe. É, portanto, palavra masculina.

32 - Cidadão só tem um plural: cidadãos.

33 - Cincoenta não existe. Escreva sempre cinqüenta.

34 - Ainda tem gente que erra quando vai falar gratuito e dá tonicidade ao i, como de fosse gratuíto. O certo é gratuito, da mesma forma que pronunciamos intuito, circuito, fortuito, etc.

35 - E ainda tem gente que teima em dizer rúbrica, em vez de rubrica, com a sílaba bri mais forte que as outras. Escreva e diga sempre rubrica.

36 - Ninguém diz eu coloro esse desenho. Dói no ouvido. Portanto, o verbo colorir é defectivo (defeituoso) e não aceita a conjugação da primeira pessoa do singular do presente do indicativo. A mesma coisa é o verbo abolir. Ninguém é doido de dizer eu abulo. Pra dar um jeitinho, diga: Eu vou colorir esse desenho. Eu vou abolir esse preconceito.

37 - Outro verbo danado é computar. Não podemos conjugar as três primeiras pessoas: eu computo, tu computas, ele computa. A gente vai entender outra coisa, não é mesmo? Então, para evitar esses palavrões, decidiu-se pela proibição da conjugação nessas pessoas. Mas se conjugam as outras três do plural: computamos, computais, computam.

38 - Outra vez atenção: os verbos terminados em -uar fazem a segunda e a terceira pessoa do singular do presente do indicativo e a terceira pessoa do imperativo afirmativo em -e e não em -i. Observe: Eu quero que ele continue assim. Efetue essas contas, por favor. Menino, continue onde estava.

39 - A propósito do item anterior, devemos lembrar que os verbos terminados em -uir devem ser escritos naqueles tempos com -i, e não com -e. Veja: Ele possui muitos bens. Ela me inclui entre seus amigos de confiança. Isso influi bastante nas minhas decisões. Aquilo não contribui em nada com o progresso.

40 - Coser significa costurar. Cozer é que significa cozinhar.

41 - O correto é dizer deputado por São Paulo, senador por Pernambuco, e não deputado de São Paulo e senador de Pernambuco.

42 - Descriminar é absolver de crime, inocentar. Discriminar é distinguir, separar. Então dizemos: Alguns políticos querem descriminar o aborto. Não devemos discriminar os pobres.

43 - Dia a dia (sem hífen) é uma expressão adverbial que quer dizer todos os dias, dia após dia. Por exemplo: Dia a dia minha saudade vai crescendo. Enquanto que dia-a-dia é um substantivo que significa cotidiano e admite o artigo: O dia-a-dia dessa gente rica deve ser um tédio.

44 - A pronúncia certa é disenteria, e não desinteria.

45 - A palavra dó (pena) é masculina. Portanto, sentimos muito dó daquela moça.

46 - Nas expressões é muito, é pouco, é suficiente, o verbo ser fica sempre no singular, sobretudo quando denota quantidade, distância, peso. Ex: Dez quilos é muito. Dez reais é pouco. Dois gramas é suficiente.

47 - Há duas formas de dizer: é proibido entrada, e é proibida a entrada. Observe a presença do artigo a na segunda locução.

48 - Já se disse muitas vezes, mas vale repetir: televisão em cores, e não a cores.

49 - Cuidado: emergir é vir à tona, vir à superfície. Por exemplo: O monstro emergiu do lago. Mas imergir é o contrário: é mergulhar, afundar. Veja o exemplo: O navio imergiu em alto-mar.

50 - A confusão é grande, mas se admitem as três grafias: enfarte, enfarto e infarto.

51 - Outra dúvida: nunca devemos dizer estadia em lugar de estada. Portanto, a minha estada em São Paulo durou dois dias. Mas a estadia do navio em Santos só demorou um dia. Portanto, estada para permanência de pessoas, e estadia para navios ou veículos.

52 - E não esqueça: exceção é com ç, mas excesso é com dois s.

53 - Lembra-se dos verbos defectivos? Lá vai mais um: falir. No presente do indicativo só apresenta a primeira e a segunda pessoa do plural: nós falimos, vós falis. Já pensou em conjugá-lo assim: eu falo, tu fales... Horrível, né?

54 - Todas as expressões adverbiais formadas por palavras repetidas dispensam a crase: frente a frente, cara a cara, gota a gota, face a face, etc.

55 - Outra vez, tome cuidado. Quando for ao supermercado, peça duzentos ou trezentos gramas de presunto, e não duzentas ou trezentas. Quando significa unidade de massa, grama é substantivo masculino. Se for a relva, aí sim, é feminino: não pise na grama; a grama está bem crescida.

56 - É freqüente se ouvir no rádio ou na TV os entrevistados dizerem: Há muitos anos atrás... Talvez nem saibam que estão construindo uma frase redundante. Afinal, há já dá idéia de passado. Ou se diz simplesmente Há muito anos. ou Muitos anos atrás. Escolha. Mas não junte o há com atrás.

57 - Cuidado nessa arapuca do português: as palavras paroxítonas terminadas em -n recebem acento gráfico, mas as terminadas em -ns não recebem: hífen, hifens; pólen, polens.

58 - Atenção: Ele interveio na discórdia, e não interviu. Afinal, o verbo é intervir, derivado de vir.

59 - Item não leva acento. Nem seu plural itens.

60 - O certo é a libido, feminino. Devo dizer: Minha libido hoje não tá legal.

61 - Todo mundo gosta de dizer magérrima, magríssima, mas o superlativo de magro é macérrimo.

62 - Antes de particípios não devemos usar melhor nem pior. Portanto, devemos dizer: os alunos mais bem preparados são os do 2º grau. E nunca: os alunos melhor preparados...

63 - Essa história de mal com l, e mau com u, até já cansou. É só decorar: Mal é antônimo de bem, e mau é antônimo de bom. É só substituir uma por outra nas frases para tirar a dúvida.

64 - Pronuncie máximo, como se houvesse dois s no lugar do x (mássimo).

65 - Toda vez que disser "É meio-dia e meio" você estará errando. O certo é: meio-dia e meia. Ou seja, meio dia e meia hora.

66 - Não tenho nada a ver com isso, e não haver com isso.

67 - Nem um nem outro leva o verbo para o singular: Nem um nem outro conseguiu cumprir o que prometeu.

68 - Toda vez que usar o verbo gostar tenha cuidado com a ligação que ele tem com a preposição de. Ex: a coisa de que mais gosto é passear no parque. A pessoa de que mais gosto é minha mãe.

69 - Lembre-se: pára, com acento, é do verbo parar, e para, sem acento, é a preposição. Portanto: Ele não pára de repetir para o amigo que tem um carro novo.

70 - E tem mais: pelo, sem acento, é preposição (contração da preposição por com o artigo o) e pêlo, com acento, é o cabelo.

71 - E quer mais? Pêra, a fruta, leva acento, só para diferenciar de uma antiga preposição também chamada pera. Já o plural dispensa o acento: peras. Dá pra entender? O jeito é decorar.

72 - Ainda tem mais uma palavra com acento diferencial: pôde, terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do verbo poder. É para diferenciar de pode, a forma do presente. Então dizemos: Ele até que pôde fazer tudo aquilo, mas hoje não pode mais. Percebeu a diferença?

73 - Pôr só leva acento quando é verbo: Quero pôr tudo no seu devido lugar. Mas se for preposição, não leva acento: Por qualquer coisa, ele se contenta.

74 - Fique atento: nunca diga nem escreva 1 de abril, 1 de maio. Mas sempre: primeiro de abril, primeiro de maio. Prevalece o ordinal.

75 - É chato, pedante ou parece ser errado dizer 'quando eu vir Maria, darei o recado a ela'. Mas esse é o emprego correto do verbo ver no futuro do subjuntivo. Se eu vir, quando eu vir. Mas quando é o verbo vir que está na jogada, a coisa muda: quando eu vier, se eu vier.

76 - Só use quantia para somas em dinheiro. Para o resto, pode usar quantidade. Veja: Recebi a quantia de 20 mil reais. Era grande a quantidade de animais no meio da pista.

77 - O prefixo recém sempre se separa por hífen da palavra seguinte e deve ser pronunciado como oxítona: recém-chegado de Londres.

78 - Não esqueça: retificar é corrigir, e ratificar é comprovar, reafirmar: 'Ratifico o que disse e retifico meus erros'.

79 - Quando disser ruim, diga como se a sílaba mais forte fosse -im. Não tem cabimento outra pronúncia.

80 - Fique atento: só empregamos São antes de nomes que começam por consoante: São Mateus, São João, São Tomé, etc. Se o nome começa por vogal ou h, empregamos Santo: Santo Antonio, Santo Henrique, etc.

81 - E lembre-se: Seção, com ç, quer dizer parte de um todo, departamento: a seção eleitoral, a seção de esportes. Já sessão, com dois s, significa intervalo de tempo que dura uma reunião, uma assembléia, um acontecimento qualquer: A sessão do cinema demorou muito tempo. A sessão espírita terminou.

82 - Não confunda: senão, juntinho, quer dizer caso contrário. E se não, separado, equivale a se por acaso não. Veja: Chegue cedo, senão eu vou embora. Se não chegar cedo, eu vou embora. Percebeu a diferença?

83 - Tire esta dúvida: quando só é adjetivo equivale a sozinho e varia em número,ou seja, pode ir para o plural. Mas só como advérbio, quer dizer somente. Aí não se mexe. Veja: Brigaram e agora vivem sós (sozinhos). Só (somente) um bom diálogo os trará de volta.

84 - É comum vermos no rádio e na TV o entrevistado dizer: "O que nos falta são subzídios". Quer dizer, fala com a pronúncia do z. Mas não é: pronuncia-se ss. Portanto, escreva subsídio e pronuncie subssídio.

85 - Taxar quer dizer tributar, fixar preço. Tachar é atribuir defeito, acusar.

86 - E nunca diga: Eu torço para o Flamengo. Quem torce de verdade, torce pelo Flamengo.

87 - Todo mundo tem dúvida, mas preste atenção: 50% dos estudantes passaram nos testes finais. Somente 1% terá condições de pagar a mensalidade. Acreditamos que 20% do eleitorado se abstenha de votar nas próximas eleições. Mais exemplos: 10% estão aptos a votar, mas 1% deles preferem fugir das urnas. Quer dizer, concorde com o mais próximo e saiba que essa regra é bastante flexível.

88 - Um dos que deixa dúvidas. Há gramáticos que aceitam o emprego do singular depois dessa expressão. Mas pela norma culta, devemos pluralizar: Eu sou um dos que foram admitidos. Sandra é uma das que ouvem rádio.

89 - Veado se escreve com e, e não com i.

90 - Esse português da gente tem cada uma: tem viagem com g e viajem com j. Tire a dúvida: viagem é o substantivo: A viagem foi boa. Viajem é o verbo: Caso vocês viajem, levem tudo.

91 - O prefixo vice sempre se separa por hífen da palavra seguinte: vice-prefeito, vice-governador, vice-reitor, vice-presidente, vice-diretor, etc.

92 - Geralmente, se usa o x depois da sílaba inicial -en: enxaguar, enxame, enxergar, enxaqueca, enxofre, enxada, enxoval, enxugar, etc. Mas cuidado com as exceções: encher e seus derivados (enchimento, enchente, enchido, preencher, etc) e quando -en se junta a um radical iniciado por ch: encharcar (de charco), enchumaçar (de chumaço), enchiqueirar (de chiqueiro), etc.

93 - Não adianta teimar: chuchu se escreve mesmo é com ch.

94 - Ciclo vicioso não existe. O correto é círculo vicioso.

95 - E qual a diferença entre achar e encontrar? Use achar para definir aquilo que se procura, e encontrar para aquilo que, sem intenção nenhuma, se apresenta à pessoa. Veja: Achei finalmente o que procurava. Maria encontrou uma corda debaixo da cama. Jorge achou o gato dele que fugiu na semana passada.

96 - Adentro é uma palavra só: Meteu-se porta adentro. A lua sumiu noite adentro.

97 - Não existe adiar para depois. Isso é redundante, porque adiar só pode ser para depois.

98 - Afim (juntinho) tem relação com afinidade: gostos afins, palavras afins. A fim de (separado) equivale a para: Veio logo a fim de me ver bem vestido.

99 - Pode parecer meio estranho, mas pode conjugar o verbo aguar normalmente: eu águo, tu águas, ele água, nós aguamos, vós aguais, eles águam.

100 - (Finalmente, chegamos ao centésimo item). E, por falar nisso, centigrama é palavra masculina: dois centigramas.


Fonte:http://www.portalencantado.com.br

Regras: A língua portuguesa a gradece e nossos ouvidos também

Nunca diga:- Menas (sempre menos)- Iorgute (iogurte)- Mortandela (mortadela)- Mendingo (mendigo)- Trabisseiro (travesseiro) - essa é de doer, hein!- Cardaço (cadarço)- Asterístico (asterisco)- Meia cansada (meio cansada)

E lembre-se:- Mal - Bem- Mau - BomTrezentas gramas (a grama pode ser de um pasto). Se você quer falar de peso, então é O grama: trezentOs gramas.- Di menor, di maior (é simplesmente maior ou menor de idade).- Beneficiente (beneficente - lembre-se de Beneficência Portuguesa) - O certo é BASCULANTE e não VASCULHANTE, aquela janela do banheiro ou da cozinha.

Se você estiver com muito calor, poderá dizer que está "suando" (com u) e não "soando", pois quem "soa" é sino !

- A casa é GEMINADA (do latim geminare = duplicar) e não GERMINADA que vem de germinar, nascer, brotar.
- O peixe tem ESPINHA (espinha dorsal) e não ESPINHO. Plantas têm espinhos.
- Homens dizem OBRIGADO e mulheres OBRIGADA.
"FAZ dois anos que não o vejo“ e não “FAZEM dois anos”
- "HAVIA muitas pessoas no local" e não "HAVIAM”
- "PODE HAVER problemas" e não "PODEM HAVER...." (os verbos fazer e haver são impessoais!!)
- PROBLEMA e não POBLEMA ou POBREMA (deixe isso para o Zé Dirceu)
- A PARTIR e não À PARTIR


-O certo é HAJA VISTA (que se oferece à vista) e não HAJA VISTO.
- POR ISSO e não PORISSO (muito comum nas páginas de recado do orkut, junto com o AGENTE pode marcar algo... Se é um agente, ele pode ser secreto, aduaneiro, de viagens...) A GENTE = NÓS
- O certo é CUSPIR e não GOSPIR.
- HALL é RÓL não RAU, nem AU.


Para EU fazer, para EU comprar, para EU comer e não para MIM fazer, para mim comprar ou para mim comer...
(mim não conjuga verbo, apenas "eu, tu, eles, nós, vós, eles")
- Você pode ficar com dó (ou com um dó) de alguém, mas nunca com "uma dó"; a palavra dó no feminino é só a nota musical (do, ré, mi, etc etc.)


- As pronúncias: CD-ROM é igual a ROMA sem o A. Não é CD-RUM (nem CD-pinga, CD-vodka etc). ROM é abreviatura de Read Only Memory - memória apenas para leitura.

E agora, o horror divulgado pelo pessoal do TELEMARKETING:Não é “eu vou ESTAR mandando” “vou ESTAR passando”“vou ESTAR verificando”
E sim eu vou MANDAR vou PASSARvou VERIFICAR
(muito mais simples, mais elegante e CORRETO).


Da mesma forma é incorreto perguntar: COM QUEM VOCÊ QUER ESTAR FALANDO?
- Veja como é o correto e mais simples: COM QUEM VOCÊ QUER FALAR?
- Ao telefone não use: Quem gostaria? (É de matar...)
- Não use: peraí, agüenta aí, só um pouquinho (prefira: Aguarde um momento, por favor) - Por último, e talvez a pior de todas: Por favor, arranquem os malditos SEJE e ESTEJE do seu vocabulário (estas palavras não existem!!)
- Não é elegante você tratar ao telefone, pessoas que não conhece, utilizando termos como: querido(a), meu filho(a), meu bem, amigo(a)... (a não ser que você esteja ironizando-a(o).
Utilize o nome da pessoa ou a forma de tratamento senhor ou senhora.

Texto: Faz sentido ou não?


1- GUIA PRÁTICO DA CIÊNCIA MODERNA:
1. Se mexer, pertence à Biologia.
2. Se feder, pertence à Química.
3. Se não funciona, pertence à Física.
4. Se ninguém entende, é Matemática.
5. Se não faz sentido, é Economia ou Psicologia.
6. Se mexer, feder, não funcionar, ninguém entender e não fizer sentido, é INFORMÁTICA.


2- LEI DA PROCURA INDIRETA:
1. O modo mais rápido de se encontrar uma coisa é procurar outra.
2. Você sempre encontra aquilo que não está procurando.


3- LEI DA TELEFONIA:
1. Quando te ligam: se você tem caneta, não tem papel. Se tiver papel, não tem caneta. Se tiver ambos, ninguém liga.
2. Quando você liga para números errados de telefone, eles nunca estão ocupados.
Parágrafo único: Todo corpo mergulhado numa banheira ou debaixo do chuveiro faz tocar o telefone.


4- LEI DAS UNIDADES DE MEDIDA:
Se estiver escrito 'Tamanho Único', é porque não serve em ninguém, muito menos em você...


5- LEI DA GRAVIDADE:
Se você consegue manter a cabeça enquanto à sua volta todos estão perdendo, provavelmente você não está entendendo a gravidade da situação.


6- LEI DOS CURSOS, PROVAS E AFINS:
80% da prova final será baseada na única aula a que você não compareceu, baseada no único livro que você não leu.


7- LEI DA QUEDA LIVRE:
1. Qualquer esforço para se agarrar um objeto em queda, provoca mais destruição do que se o deixássemos cair naturalmente.
2. A probabilidade de o pão cair com o lado da manteiga virado para baixo é proporcional ao valor do carpete.


8- LEI DAS FILAS E DOS ENGARRAFAMENTOS:
A fila do lado sempre anda mais rápido.
Parágrafo único: Não adianta mudar de fila. A outra é sempre mais rápida.


9- LEI DA RELATIVIDADE DOCUMENTADA:
Nada é tão fácil quanto parece, nem tão difícil quanto a explicação do manual.


10- LEI DO ESPARADRAPO:
Existem dois tipos de esparadrapo: o que não gruda e o que não sai.


11- LEI DA VIDA:
1. Uma pessoa saudável é aquela que não foi suficientemente examinada.
2. Tudo que é bom na vida é ilegal, imoral, engorda ou engravida.


12- LEI DA ATRAÇÃO DE PARTÍCULAS:
Toda partícula que voa sempre encontra um olho aberto.


COISAS QUE NATURALMENTE SE ATRAEM:
Mãos e seios
Olhos e bunda
Nariz e dedo
Pobre e funk
Mulher e vitrines
Homem e cerveja
Queijo e goiabada
Chifre e dupla sertaneja
Carro de bêbado e poste
Tampa de caneta e orelha
Moeda e carteira de pobre
Tornozelo e pedal de bicicleta
Jato de mijo e tampa de vaso
Leite fervendo e fogão limpinho
Político e dinheiro público
Dedinho do pé e ponta de móveis
Camisa branca e molho de tomate
Tampa de creme dental e ralo de pia
Café preto e toalha branca na mesa
Dezembro na Globo e Roberto Carlos
Show do KLB e controle remoto (Para mudar de canal)
Chuva e carro trancado com a chave dentro
Dor de barriga e final de rolo de papel higiênico
Bebedeira e mulher feia
Mau humor e segunda-feira!
Bom humor e a SEXTA - FEIRA!!!

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