Símbolo da ODONTOLOGIA O Símbolo é representado pelo Caduceu de Esculápio, onde o Caduceu significa insígnia dos arautos e Esculápio, o deus da Medicina na mitologia greco-romana. Foi instituído na cor grená, com a serpente de cor amarela com estrias pretas no sentido diagonal, enrolando-se da esquerda para a direita, e o conjunto, circunscrito também na cor grená. A serpente amarela de Esculápio, a Coluber Aesculapii , que se entrelaça da esquerda para a direita, circunscrita em círculos, surgiu após muito tempo de pesquisa. O símbolo é entendido como ideal, por uma única justificativa: "Medicina circunscrita", isto é "circunscrita à cavidade oral". A origem do mito envolvendo o Cadoceu (serpente abraçada à vara) está na Mitologia Grega. Sua escolha como símbolo representante de uma classe data dos tempos antigos. Os povos antigos descreviam a serpente como sinônimo de poder, sabedoria e até como uma verdadeira divindade curativa. Por isso o culto passou à lenda e posteriormente, transformou-se na divindade da medicina. A lenda descreve Esculápio, assim denominado pelos romanos, Aselépio filho de Apolo e da ninfa Coronide. Diz a mitologia que Esculápio fora adotado e criado por um Centauro Quirone que ensinou-lhe a arte médica. Um episódio envolvendo Esculápio e a serpente tornou-os inseparáveis, associados indissoluvelmente. Pela mitologia, ao sair de da casa de uma mulher doente e já desenganada, Esculápio cruzou com a serpente não venenosa de cor amarela, pelo caminho, porém acreditando estar ameaçado não hesitou em por fim na vida da criatura. Ocorreu logo em seguida, uma outra serpente igual a primeira em tamanho e cor, apresentou-se ao protagonista. Foi então, que Esculápio observou que o réptil, na verdade, levava na boca uma planta com a qual poderia curar àquela mulher. Deste episódio nasceu a imagem da serpente entrelaçada na vara, símbolo de autoridade e companheira inseparável de Esculápio. Em relação a definição das cores optaram por manter as cores originais da serpente, amarela, e do bastão, grená (esta representando a própria categoria odontológica). A criação do símbolo da Odontologia remonta ao tempo de Hipócrates (460-377 a.C.). Conta a lenda que o pai da medicina tinha duas filhas: Hygia, que o ajudava em sua lida diária na arte de curar e no estudo dos males que afligiam o homem, e Panacéa, vaidosa, que passou a vida inteira a procura do elixir da longa vida, o soro da juventude que lhe conservasse a mocidade e a beleza. Por isso, o vocábulo higiene significa prevenção a doenças, asseio, enquanto panacéa é a droga que não faz efeito, não serve para nada. Certa vez, estava Hipócrates em sua faina cotidiana, quando percebeu que uma cobra venenosa dele se acercou e, enrolando-se no seu cajado, estava prestes a executar o bote para aplicar-lhe a picada fatal. Calmo, do alto de sua sabedoria e do poder que o saber lhe conferia, disse para a serpente: “se queres me fazer mal, de nada adiantará que me firas, pois tenho no corpo o antídoto contra tua peçonha. Se estás com fome, te alimentarei”. E, ato contínuo, tomou uma ânfora que usava na mistura de ervas e princípios químicos e encheu-a deleite, oferecendo-a à cobra. Esta logo desceu do cajado, enrolou-se na ânfora e bebeu o leite. Estavam criados os símbolos da Medicina (a cobra envolvendo o cajado) e o da Farmácia (a cobra envolvendo a ânfora). De acordo com Dr. Ranilson de Amorim, por ser mais nova que a Medicina e a Farmácia, a Odontologia só teve seu símbolo criado posteriormente. “Foi em um congresso internacional realizado na cidade de Granada quando, em convenção, foi decidido que diante da origem dos símbolos da medicina e da farmácia, por ser uma profissão de saúde e estar intimamente ligada em currículo e desempenho profissional às outras duas, o seu 1º símbolo deveria ser uma pira que representa o saber, envolvida por duas serpentes; a sua pedra representativa deveria ser a granada, em homenagem à cidade que acolhera aquele evento; e a cor, o grená desta pedra preciosa”, conclui. Atualmente a pira foi substituída pelo cajado.
Deliberações sobre o símbolo da Odontologia: a) o bastão terá o comprimento de 9/10 do diâmetro interno do círculo, tendo na parte superior a largura de 2/10 do referido diâmetro e, na parte inferior 1/10 do diâmetro citado. Seus traços laterais serão retos. Apresentará, ainda, alguns pequenos segmentos de reta, no sentido vertical, para conferir-lhe caráter lenhoso. Suas extremidades terão linhas curvas e seu traçado externo, a largura de 1/20 do diâmetro interno do círculo. b) a serpente em sua parte mais larga, terá 1/10 do diâmetro interno do círculo e largura zero na calda. Enrolar-se-á no bastão de cima para baixo de forma elíptica passando pela frente, por trás, pela frente e parte superior e inferior do bastão, respectivamente, tendo na parte superior e inferior do bastão a distância de 2/10 do diâmetro do círculo de cada extremidade. Ostentará na boca a sua língua bífida, guardadas as mesmas proporções. c) a largura do traçado do círculo, terá 1/10 do seu diâmetro interno e os traços externos do bastão e da serpente terão largura de 1/20 do referido diâmetro. Anel Uma granada engastada em arco de ouro, representando duas cobras entrelaçadas. Bandeira
Cor grená com um círculo branco no centro e no meio do mesmo o caduceu com a cobra entrelaçada; com as seguintes dimensões: largura 2/3 do seu comprimento e o diâmetro externo do círculo deverá ter o comprimento de 2/3 da largura da bandeira. Notas da Redenção Este símbolo foi criado a partir de um projeto de autoria do cirurgião-dentista gaúcho Euclides Luiz de Oliveira, encaminhado ao CFO. Fonte: Consolidação das Normas para Procedimentos nos Conselhos de Odontologia - Símbolos da Odontologia, págs. 121 e 122. |
Soneto 1 - A três Homens.
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Soneto: A TRÊS HOMENS.
São três homens morenos
Que correm nas ruas
Debaixo da lua
Que ilumina o teto dos casebres.
Que correm na noite
Com o coração de met...
Há 15 anos
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