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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Artigo : Lixo Hospitalar


Lixo hospitalar


Autor: Eulálio Sobreira

Na literatura, encontra-se definição de lixo: “tudo o que não presta e se joga fora. Coisa ou coisas inúteis, velhas, sem valor”. O resíduo é definido: “aquilo que resta de qualquer substância, resto (FERREIRA et al. 1995: BRASIL 2006)”. O resíduo de Serviço de Saúde (RSS) é aquele resultante de atividades exercidas nos serviços definidos no artigo 1º da RDC ANVISA Nº. 306/04, que, por suas características, necessitam de processos diferenciados em seu manejo, exigindo ou não tratamento prévio à sua disposição final (BRASIL 2004). Essas definições mostram a relatividade da característica inservível do lixo, pois para quem o descarta, pode não ter mais serventia, mas para outros, pode ser a matéria-prima de um novo produto ou processo. Por isso, há necessidade de se refletir o conceito clássico e desatualizado de lixo.
A preocupação com a questão ambiental torna o gerenciamento de resíduos um processo importante na preservação da qualidade da saúde e do meio ambiente. A questão ambiental, mais especificamente, a educação em saúde ambiental, tem o papel de determinar e avaliar os problemas ambientais de modo integrado, interdisciplinar e global, sem considerar a existência de fronteiras políticas. As ações para a resolução desses problemas devem ser implementadas a partir do micro ambiente (casa, rua, bairro). A questão ambiental esta relacionada à produção de lixo/resíduo. Quando falamos em lixo pensamos em material que não presta e que se despreza, é inútil e com sujidade. Tratando-se do ambiente hospitalar, acreditamos que todo o lixo produzido é contaminado.
Os Resíduos Sólidos Hospitalares ou como é mais comumente denominado “lixo hospitalar ou resíduo séptico”, sempre se constituiu um problema bastante sério para os Administradores Hospitalares. O desenvolvimento e a falta de informações, mitos e fantasias entre funcionários, pacientes, familiares sobre o assunte que faz com que, m muitos casos, o resíduos seja ignorado, ou recebam um tratamento com excesso de cuidado, onerando ainda mais os já combalidos recursos das instituições hospitalares.
A atividade hospitalar é por si só uma fantástica geradora de resíduos, inerente à diversidade de atividades que se desenvolvem dentro destas empresas. Não raro lhe são atribuídas à culpa por casos de infecção hospitalar e outros males.
Lixo hospitalar representa perigo à saúde e meio ambiente, Hospitais e clinicas produzem lixo que pode estar infectado ou contaminado. Podem também se desfazer de drogas e remédios que podem se tornar perigosos, se tomados por pessoas erradas. Alem disso, os hospitais produzem uma enorme quantidade de lixo comum, que é descartado da mesma maneira que o domestico.
Se os mesmo não receberem manejo adequado, os dejetos gerados por serviços de saúde e clínicas veterinárias, necrotérios, representam um grande perigo, tanto para a saúde das pessoas quanto para o meio ambiente. O Brasil gera cerca de 150 mil toneladas de resíduos urbanos por dia. Estima-se que a geração de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) represente de 1% a 3% deste volume (entre 1,49t e 4,47e).
O mais grave, no entanto, porem não em tanto volume, é o Lixo Hospitalar Doméstico. Este tipo de resíduo hospitalar, muitas vezes é ignorado e tem sua importância subestimada pelos usuários domésticos, que podem ser formados por curiosos (que se dizem profissional de saúde) algumas empresas de home care, (que não providenciam descarte adequado deste material), cuidadores e profissionais de saúde desatualizados sem respaldo legal ou supervisão profissional adequada. Estes resíduos podem ser: ataduras, gazes, fitas adesivas para curativos, curativos em geral, seringas e agulhas, lâminas de bisturi, restos e frascos de medicamentos, demais resíduos que podem ser considerados como hospitalares e até mesmo fraldas e outras descartáveis utilizados em pacientes mantidos em casa com home care ou cuidador treinado.
Por muitas vezes, coletores do lixo hospitalar, catadores de aterros sanitários se feriram com objetos perfurocortantes e nunca souberam do que se tratava, sendo comum encontrarem, seringas e agulhas em “lixo Doméstico”, que na verdade deveria ser considerado como Lixo Hospitalar Doméstico, ou encontrando até mesmo em Lixo Hospitalar, sendo mal acondicionado por funcionários dos próprios hospitais. Isto significado então, que este lixo é simplesmente descartado como lixo comum. O que é um perigo para a Saúde Publica. Um inimigo invisível e silencioso.
Sem perigo – Se os resíduos são depositados de acordo com e norma estabelecida pela Anvisa, não há riscos para o meio ambiente (com contaminação do solo, de águas superficiais e profundas) ou para a população (em decorrência da ingestão de alimentos ou água contaminada).
Classificação do lixo
Resíduos sólidos: Resíduos em estado sólido ou semi-sólidos e líquidos cujas particulares tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos.
Resíduos do grupo A (apresenta risco devido á presença de agentes biológicos):
Sangue hemoderivados
Excreções, secreções e líquidos orgânicos.
Meios de cultura
Tecidos, órgãos, fetos e peças anatômicas.
Filtros de gases aspirados de áreas contaminadas
Resíduos advindos de área de isolamento
Resíduos alimentares de área de isolamento
Resíduos de laboratório de analise clinicas
Resíduos de laboratórios de atendimento ambiental
Resíduos de sanitários de unidade de internação
Objetos perfurocortantes provenientes de estabelecimentos prestadores de serviços de saúde.
Os estabelecimentos deverão ter um responsável técnico, devidamente registrado em conselho profissional, para o gerenciamento de seus resíduos.
Resíduos sólidos do grupo A deverão ser acondicionados em sacos plásticos grossos, branco leitoso e resistente com simbologia de substâncias infectante. Devem ser esterilizados ou incinerados.
Os perfurocortantes deverão ser acondicionados em recipientes rígidos, estanques, vedados e identificados com a simbologia de substancia infectante.
Os resíduos sólidos do grupo A não poderão se reciclados.
Os restos alimentares in natura não poderão ser encaminhados para a alimentação de animais.
Especiais
Radioativos compostos por materiais diversos, expostos à radiação: resíduos farmacêuticos, como medicamentos vencidos e contaminados: e resíduos químicos perigosos (tóxicos, corrosivos, inflamáveis, mercúrio).
Comuns
Lixo administrativo, limpeza de jardins e pátios, restos de preparo de alimentos.
Racional
Lixo apresenta risco potencial à saúde e ao meio ambiente, devido à presença de material biológico, químico, radioativo, perfurocortantes. O tratamento adequado previne infecções cruzadas, proporciona conforto e segurança à clientela a equipe de trabalho, bem como mantém o ambiente limpo e agradável.


Referências Bibliográficas
Assessoria de comunicação Social-ministério da Saúde.
http:/www.portal.saude.gov.br
http:/www.geocities.com/biossegurança/lixo.html
http:/www.lixohospitalar.vilabol.uol.com.br

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